Vídeo PedagógicoAssista ao vídeo de ensino das medidas a adotar em viagens para as Américas, África e Ásia.
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Informação de SaúdeConsulte informações sobre como prevenir as doenças mais frequentes em viagem.
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Aviso de ResponsabilidadeA consulta desta secção não substitui o aconselhamento médico. Marcar consulta.
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vídeo pedagógico
doenças transmitidas por água e alimentos
Bilharziose
O que é?
A Bilharziose, Esquistossomose ou Schistosomíase é uma doença parasitária causada por parasitas do género Schistosoma, que se transmitem através do contacto corporal com água doce infetada, penetrando na pele e alojando os seus ovos em diferentes locais do organismo. A doença é maioritariamente assintomática, podendo provocar sintomas cutâneos nos primeiros dias após o contacto com o parasita, ou danos de acordo com o local parasitado anos depois (e.g.: pulmões, fígado, intestino, bexiga, cérebro, etc.).
Onde existe?
O parasita pode ser adquirido sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Bilharziose, mas esta pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias, particularmente não nadando em cursos de água doce de países afetados, exceto se houver informações idóneas de que estas sejam seguras. Os desportos náuticos como o esqui e o mergulho são especialmente arriscados — os desportos e banhos podem ser realizados em segurança em água do mar, mas não de rios ou lagos. A exposição inadvertida a águas doces deve seguir-se de secagem vigorosa com toalha e de vigilância de sintomas de prurido e dermatite 48 horas após a exposição, em cujo caso deverá ser realizado rastreio após o regresso. A aplicação de repelente anti-mosquitos à base de DEET antes da exposição parece ter um modesto efeito protetor.
A Bilharziose, Esquistossomose ou Schistosomíase é uma doença parasitária causada por parasitas do género Schistosoma, que se transmitem através do contacto corporal com água doce infetada, penetrando na pele e alojando os seus ovos em diferentes locais do organismo. A doença é maioritariamente assintomática, podendo provocar sintomas cutâneos nos primeiros dias após o contacto com o parasita, ou danos de acordo com o local parasitado anos depois (e.g.: pulmões, fígado, intestino, bexiga, cérebro, etc.).
Onde existe?
O parasita pode ser adquirido sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Bilharziose, mas esta pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias, particularmente não nadando em cursos de água doce de países afetados, exceto se houver informações idóneas de que estas sejam seguras. Os desportos náuticos como o esqui e o mergulho são especialmente arriscados — os desportos e banhos podem ser realizados em segurança em água do mar, mas não de rios ou lagos. A exposição inadvertida a águas doces deve seguir-se de secagem vigorosa com toalha e de vigilância de sintomas de prurido e dermatite 48 horas após a exposição, em cujo caso deverá ser realizado rastreio após o regresso. A aplicação de repelente anti-mosquitos à base de DEET antes da exposição parece ter um modesto efeito protetor.
Cólera
O que é?
A Cólera é uma doença causada pela bactéria Vibrio cholerae, que se transmite através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como diarreia aguda aquosa, dores abdominais e vómitos.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, África Subsaariana e Subcontinente Indiano. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde. Consulte nesta hiperligação o boletim sobre o surto de cólera em Moçambique de 2019 da Unicef.
Como se previne?
A Cólera pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e pela administração de uma vacina designada Dukoral (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de dois anos que permaneçam durante longos períodos em condições sanitárias precárias em África, na Ásia ou nas Caraíbas, tais como campos de refugiados, campos de trabalho ou meios rurais sem saneamento básico.
A Cólera é uma doença causada pela bactéria Vibrio cholerae, que se transmite através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como diarreia aguda aquosa, dores abdominais e vómitos.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, África Subsaariana e Subcontinente Indiano. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde. Consulte nesta hiperligação o boletim sobre o surto de cólera em Moçambique de 2019 da Unicef.
Como se previne?
A Cólera pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e pela administração de uma vacina designada Dukoral (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de dois anos que permaneçam durante longos períodos em condições sanitárias precárias em África, na Ásia ou nas Caraíbas, tais como campos de refugiados, campos de trabalho ou meios rurais sem saneamento básico.
Febre Tifóide
O que é?
A Febre Tifóide é uma doença causada pela bactéria Salmonella Typhi, que se transmite através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes e urina de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como febre, diarreia, dores abdominais, frequência cardíaca acelerada e alterações psíquicas.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Ásia. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde (pág. 351).
Como se previne?
A febre tifóide pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e pela administração de uma vacina designada Typhim Vi (disponível exclusivamente em centros de vacinação internacional), Vivotif (disponível em farmácias) ou Viatim (disponível em farmácias, em formulação combinada com vacina contra a hepatite A). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de dois anos, em viagens de duração superior a um mês, para países da América Central e do Sul, África ou Ásia.
A Febre Tifóide é uma doença causada pela bactéria Salmonella Typhi, que se transmite através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes e urina de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como febre, diarreia, dores abdominais, frequência cardíaca acelerada e alterações psíquicas.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Ásia. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde (pág. 351).
Como se previne?
A febre tifóide pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e pela administração de uma vacina designada Typhim Vi (disponível exclusivamente em centros de vacinação internacional), Vivotif (disponível em farmácias) ou Viatim (disponível em farmácias, em formulação combinada com vacina contra a hepatite A). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de dois anos, em viagens de duração superior a um mês, para países da América Central e do Sul, África ou Ásia.
Hepatite A
O que é?
A Hepatite A é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes e urina de indivíduos infetados ou através de relações sexuais, independentemente do uso de preservativo. A doença é maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como febre, coloração amarela da pele e dos olhos, alterações de cor das fezes ou urina, bem como danos no cérebro e/ou fígado.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Ásia. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Hepatite A pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e pela administração de uma vacina designada Havrix, Vaqta, Avaxim, Twinrix ou Viatim (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes entre os 1 e 50 anos de idade, em viagens de qualquer duração, para alguns países da América do Sul, África ou Ásia.
A Hepatite A é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do consumo de água ou alimentos contaminados com fezes e urina de indivíduos infetados ou através de relações sexuais, independentemente do uso de preservativo. A doença é maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como febre, coloração amarela da pele e dos olhos, alterações de cor das fezes ou urina, bem como danos no cérebro e/ou fígado.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Ásia. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Hepatite A pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e pela administração de uma vacina designada Havrix, Vaqta, Avaxim, Twinrix ou Viatim (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes entre os 1 e 50 anos de idade, em viagens de qualquer duração, para alguns países da América do Sul, África ou Ásia.
doenças transmitidas por seres humanos
CORONAVIRUS SARS-CoV-2
O que é?
A doença respiratória aguda COVID-19 é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que se transmite através de partículas eliminadas pela tosse, espirro ou fala de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como febre, tosse seca, ou ainda sensação de falta de ar.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todos os continentes do mundo. Considere o seu estado de saúde atual e as informações sobre eventuais surtos na sua origem ou no seu destino antes de tomar qualquer decisão sobre as suas viagens. As recomendações sobre o que fazer face às viagens durante o surto podem diferir entre autoridades. Estas diferenças devem-se a diferentes ritmos de atualização, diferentes atitudes culturais face ao risco, e diferentes impactos políticos e económicos advenientes das recomendações emanadas por cada órgão. Perante estas diferenças, os viajantes devem seguir as recomendações do seu país, mas manterem-se atentos às atualizações.
Como se previne?
A infeção por SARS-CoV-2 pode ser prevenida através da vacinação e através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas, nomeadamente:
A doença respiratória aguda COVID-19 é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que se transmite através de partículas eliminadas pela tosse, espirro ou fala de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como febre, tosse seca, ou ainda sensação de falta de ar.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todos os continentes do mundo. Considere o seu estado de saúde atual e as informações sobre eventuais surtos na sua origem ou no seu destino antes de tomar qualquer decisão sobre as suas viagens. As recomendações sobre o que fazer face às viagens durante o surto podem diferir entre autoridades. Estas diferenças devem-se a diferentes ritmos de atualização, diferentes atitudes culturais face ao risco, e diferentes impactos políticos e económicos advenientes das recomendações emanadas por cada órgão. Perante estas diferenças, os viajantes devem seguir as recomendações do seu país, mas manterem-se atentos às atualizações.
Como se previne?
A infeção por SARS-CoV-2 pode ser prevenida através da vacinação e através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas, nomeadamente:
- Evitar o contacto com pessoas doentes e, se possível, promover o distanciamento social permanecendo o maior período de tempo diário possível em casa;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com mãos não lavadas;
- Lavar as mãos com frequência com água e sabão, durante pelo menos 20 segundos, ou usar um desinfetante à base de álcool;
- Espirrar ou tossir para um lenço descartável deitado imediatamente ao lixo, ou alternativamente para o cotovelo, se não tiver lenços, e lavar em seguida as mãos;
- Usar máscara sempre que tiver sintomas respiratórios (para evitar a sua possível transmissão a terceiros), ou ainda se for aconselhado a fazê-lo;
Ébola
O que é?
A doença por vírus Ébola é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto com fluidos corporais infetados (e.g.: saliva, sangue, fezes, urina ou vómitos, e ainda pelo contacto com cadáveres). A doença pode provocar sintomas como febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça, dores de garganta, vómitos, diarreia e hemorragia ou sangramento. A doença não se transmite através do ar.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da África Ocidental. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a doença por vírus Ébola, mas esta pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas (e.g.: lavando frequentemente as mãos com água e sabão, e utilizando uma solução alcoólica nos intervalos entre lavagens), bem como através do isolamento de indivíduos que tenham estado presentes em países com surtos em curso, que tenham contactado com indivíduos doentes e que apresentem sintomas.
A doença por vírus Ébola é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto com fluidos corporais infetados (e.g.: saliva, sangue, fezes, urina ou vómitos, e ainda pelo contacto com cadáveres). A doença pode provocar sintomas como febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça, dores de garganta, vómitos, diarreia e hemorragia ou sangramento. A doença não se transmite através do ar.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da África Ocidental. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a doença por vírus Ébola, mas esta pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas (e.g.: lavando frequentemente as mãos com água e sabão, e utilizando uma solução alcoólica nos intervalos entre lavagens), bem como através do isolamento de indivíduos que tenham estado presentes em países com surtos em curso, que tenham contactado com indivíduos doentes e que apresentem sintomas.
Hepatite B
O que é?
A Hepatite B é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto com fluidos corporais infetados (e.g.: durante relações sexuais sem uso de preservativo, partilha de seringas, prática de acupuntura ou realização de piercings e tatuagens). É uma doença maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como dores abdominais, náuseas, vómitos, coloração amarelada da pele e dos olhos, bem como danos no fígado.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todo o mundo. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Hepatite B pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas (e.g.: utilizando preservativo nas relações sexuais, não partilhando objetos cortantes e perfurantes como lâminas e seringas, e procurando realizar piercings e tatuagens em locais com condições de esterilização) e pela administração de uma vacina designada Engerix ou Twinrix (à venda em farmácias). Esta vacina integra o Programa Nacional de Vacinação desde 2000, pelo que é recomendada apenas para viajantes que não estejam já vacinados, para viagens de duração superior a três meses para países da América Central e do Sul, África ou Ásia.
A Hepatite B é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto com fluidos corporais infetados (e.g.: durante relações sexuais sem uso de preservativo, partilha de seringas, prática de acupuntura ou realização de piercings e tatuagens). É uma doença maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como dores abdominais, náuseas, vómitos, coloração amarelada da pele e dos olhos, bem como danos no fígado.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todo o mundo. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Hepatite B pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas (e.g.: utilizando preservativo nas relações sexuais, não partilhando objetos cortantes e perfurantes como lâminas e seringas, e procurando realizar piercings e tatuagens em locais com condições de esterilização) e pela administração de uma vacina designada Engerix ou Twinrix (à venda em farmácias). Esta vacina integra o Programa Nacional de Vacinação desde 2000, pelo que é recomendada apenas para viajantes que não estejam já vacinados, para viagens de duração superior a três meses para países da América Central e do Sul, África ou Ásia.
Meningite
O que é?
A Meningite meningocócica é uma doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que se transmite através de partículas eliminadas pela tosse, espirro ou fala de indivíduos infetados. A doença pode provocar inflamação das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), que se pode manifestar por sintomas como febre, dores de cabeça e rigidez da nuca.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo, mas não apenas, nos países do chamado cinturão Africano da meningite. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Meningite meningocócica pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (e.g.: lavando as mãos, não partilhando utensílios de alimentação ou higiene pessoal, cobrindo a boca e nariz ao espirrar, etc.) e pela administração de uma vacina tetravalente designada Menveo ou Nimenrix (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes entre os 9 meses e os 55 anos de idade, em viagens para a área endémica — o chamado cinturão africano da meningite, na metade superior dos países que constituem a África Subsaariana.
A Meningite meningocócica é uma doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que se transmite através de partículas eliminadas pela tosse, espirro ou fala de indivíduos infetados. A doença pode provocar inflamação das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), que se pode manifestar por sintomas como febre, dores de cabeça e rigidez da nuca.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo, mas não apenas, nos países do chamado cinturão Africano da meningite. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Meningite meningocócica pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (e.g.: lavando as mãos, não partilhando utensílios de alimentação ou higiene pessoal, cobrindo a boca e nariz ao espirrar, etc.) e pela administração de uma vacina tetravalente designada Menveo ou Nimenrix (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes entre os 9 meses e os 55 anos de idade, em viagens para a área endémica — o chamado cinturão africano da meningite, na metade superior dos países que constituem a África Subsaariana.
Poliomielite
O que é?
A Poliomielite é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto pessoa a pessoa, por via oro-oral ou feco-oral. A doença pode provocar sintomas como febre e inflamação das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), podendo resultar em paralisia incurável e irreversível.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo, mas não apenas, no Afeganistão e Paquistão. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Poliomielite pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e sobretudo pela administração de uma vacina designada Imovax Polio (disponível em todos os centros de vacinação). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de seis semanas de idade, em viagens de qualquer duração para o Afeganistão e o Paquistão, e ainda para a Arábia Saudita nos períodos de peregrinação Hajj e Umrah. A vacina da poliomielite integra o Programa Nacional de Vacinação desde 1965, pelo que se recomenda sobretudo para viajantes que não estejam já vacinados. Os viajantes para os destinos mencionados que já estejam vacinados deverão fazer uma dose de reforço única na vida adulta.
A Poliomielite é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto pessoa a pessoa, por via oro-oral ou feco-oral. A doença pode provocar sintomas como febre e inflamação das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), podendo resultar em paralisia incurável e irreversível.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo, mas não apenas, no Afeganistão e Paquistão. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Poliomielite pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e sobretudo pela administração de uma vacina designada Imovax Polio (disponível em todos os centros de vacinação). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de seis semanas de idade, em viagens de qualquer duração para o Afeganistão e o Paquistão, e ainda para a Arábia Saudita nos períodos de peregrinação Hajj e Umrah. A vacina da poliomielite integra o Programa Nacional de Vacinação desde 1965, pelo que se recomenda sobretudo para viajantes que não estejam já vacinados. Os viajantes para os destinos mencionados que já estejam vacinados deverão fazer uma dose de reforço única na vida adulta.
Sarampo
O que é?
O Sarampo é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto com partículas respiratórias de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como febre, tosse, constipação, conjuntivite e erupção cutânea, podendo causar danos auditivos ou cerebrais irreversíveis ou pneumonia.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todo o mundo. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
O Sarampo pode ser prevenido através da administração de uma vacina designada MMRVaxPro ou Priorix (disponível em todos os centros de vacinação). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de seis meses de idade, em viagens de qualquer duração para países endémicos ou com surtos. As crianças entre os seis meses e os cinco anos podem necessitar de antecipar a segunda dose da vacina.
O Sarampo é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através do contacto com partículas respiratórias de indivíduos infetados. A doença pode provocar sintomas como febre, tosse, constipação, conjuntivite e erupção cutânea, podendo causar danos auditivos ou cerebrais irreversíveis ou pneumonia.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todo o mundo. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
O Sarampo pode ser prevenido através da administração de uma vacina designada MMRVaxPro ou Priorix (disponível em todos os centros de vacinação). Esta vacina é recomendada para viajantes com mais de seis meses de idade, em viagens de qualquer duração para países endémicos ou com surtos. As crianças entre os seis meses e os cinco anos podem necessitar de antecipar a segunda dose da vacina.
VIH
O que é?
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiância Humana (VIH), que se transmite através do contacto com fluidos corporais infetados (e.g.: sangue, esperma, secreções vaginais e leite materno), provocando um decréscimo das defesas do organismo e incapacidade do sistema imunitário combater infeções. A infeção é maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como febre, manchas vermelhas no tronco e pescoço, dores musculares e dores de garganta duas semanas depois da exposição ao vírus.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todo o mundo. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da infeção mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
O VIH não tem cura nem vacina, mas pode ser prevenido através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas (e.g.: utilizando preservativo nas relações sexuais, não partilhando objetos cortantes e perfurantes como lâminas e seringas, procurando realizar piercings e tatuagens em locais com condições de esterilização, etc.). Em alguns países está ainda disponível medicação para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), recomendada para pessoas em risco acrescido de infeção pelo VIH.
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiância Humana (VIH), que se transmite através do contacto com fluidos corporais infetados (e.g.: sangue, esperma, secreções vaginais e leite materno), provocando um decréscimo das defesas do organismo e incapacidade do sistema imunitário combater infeções. A infeção é maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como febre, manchas vermelhas no tronco e pescoço, dores musculares e dores de garganta duas semanas depois da exposição ao vírus.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em todo o mundo. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da infeção mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
O VIH não tem cura nem vacina, mas pode ser prevenido através de medidas higio-sanitárias dirigidas ao controlo das vias de transmissão supracitadas (e.g.: utilizando preservativo nas relações sexuais, não partilhando objetos cortantes e perfurantes como lâminas e seringas, procurando realizar piercings e tatuagens em locais com condições de esterilização, etc.). Em alguns países está ainda disponível medicação para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), recomendada para pessoas em risco acrescido de infeção pelo VIH.
doenças transmitidas por mosquitos
Chicungunha
O que é?
A Chicungunha é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes. A doença pode provocar febre, dores de cabeça, dores articulares, dores musculares, edema ou inchaço das articulações ou erupção cutânea.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, Américas, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Chicungunha, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página).
A Chicungunha é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes. A doença pode provocar febre, dores de cabeça, dores articulares, dores musculares, edema ou inchaço das articulações ou erupção cutânea.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, Américas, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Chicungunha, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página).
Dengue
O que é?
A Dengue é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes. A doença pode provocar sintomas como febre, dores de cabeça, dores atrás dos olhos, dores músculo-esqueléticas, erupções cutâneas, pequenas hemorragias ou sangramentos no nariz ou nas gengivas, podendo originar a forma mais grave da doença, a Febre Hemorrágica da Dengue, com febre com dois a sete dias de duração, acompanhada de vómitos, inchaço e dores abdominais, dificuldade em respirar, culminando em morte.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, Américas, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Dengue pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser indicada a administração de uma vacina designada Dengvaxia (indisponível em Portugal) em indivíduos entre 9 e 45 anos de idade, recomendada para residentes em área endémica com elevada carga de doença (e.g.: Brasil, Costa Rica, El Salvador, Filipinas, Guatemala, Indonésia, México, Paraguai, Peru, Singapura e Tailândia).
A Dengue é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes. A doença pode provocar sintomas como febre, dores de cabeça, dores atrás dos olhos, dores músculo-esqueléticas, erupções cutâneas, pequenas hemorragias ou sangramentos no nariz ou nas gengivas, podendo originar a forma mais grave da doença, a Febre Hemorrágica da Dengue, com febre com dois a sete dias de duração, acompanhada de vómitos, inchaço e dores abdominais, dificuldade em respirar, culminando em morte.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, Américas, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Dengue pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser indicada a administração de uma vacina designada Dengvaxia (indisponível em Portugal) em indivíduos entre 9 e 45 anos de idade, recomendada para residentes em área endémica com elevada carga de doença (e.g.: Brasil, Costa Rica, El Salvador, Filipinas, Guatemala, Indonésia, México, Paraguai, Peru, Singapura e Tailândia).
ENCEFALITE EQUINA
O que é?
A Encefalite Equina Oriental é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes, Coquillettidia e Culex. A doença pode provocar sintomas como arrepios, febre, dores articulares e musculares 4 a 10 dias após a picada, podendo ainda originar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), culminando frequentemente em morte.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da América do Norte. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Encefalite Equina Oriental, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página).
A Encefalite Equina Oriental é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes, Coquillettidia e Culex. A doença pode provocar sintomas como arrepios, febre, dores articulares e musculares 4 a 10 dias após a picada, podendo ainda originar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), culminando frequentemente em morte.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da América do Norte. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Encefalite Equina Oriental, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página).
ENCEFALITE JAPONESA
O que é?
A Encefalite Japonesa é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Culex. A doença pode provocar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), com sintomas como febre, dores de cabeça e rigidez da nuca.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países do Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Encefalite Japonesa pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna, vespertina e noturna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser indicada a administração de uma vacina designada Ixiaro (à venda em farmácias), recomendada para viagens de duração superior a 15 dias, durante os meses de junho a dezembro, em regiões rurais da Ásia e ilhas banhadas pelo oceano Índico.
A Encefalite Japonesa é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Culex. A doença pode provocar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), com sintomas como febre, dores de cabeça e rigidez da nuca.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países do Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Encefalite Japonesa pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna, vespertina e noturna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser indicada a administração de uma vacina designada Ixiaro (à venda em farmácias), recomendada para viagens de duração superior a 15 dias, durante os meses de junho a dezembro, em regiões rurais da Ásia e ilhas banhadas pelo oceano Índico.
Febre Amarela
O que é?
A Febre Amarela é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes. A doença pode provocar sintomas como febre, diarreia, dores abdominais, vómitos, coloração amarelada da pele e dos olhos, podendo causar hemorragia ou sangramento interno ou outras complicações graves.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da América do Sul, África Subsaariana Ocidental e Central e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde (pág. 44 e 45).
Como se previne?
A Febre Amarela pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser indicada a administração de uma vacina designada Stamaril (disponível exclusivamente em centros de vacinação internacional), em indivíduos entre 1 e 60 anos de idade, recomendada para viagens de qualquer duração para países endémicos (i.e.: grande parte da América do Sul e da costa ocidental da África Subsaariana). Existem países que exigem prova de realização desta vacina para autorizar a entrada ao viajante. Para saber quais, consulte a lista oficial da Organização Mundial de Saúde que encontra nesta ligação (países assinaladas como "Yes" na terceira coluna).
A Febre Amarela é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes. A doença pode provocar sintomas como febre, diarreia, dores abdominais, vómitos, coloração amarelada da pele e dos olhos, podendo causar hemorragia ou sangramento interno ou outras complicações graves.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da América do Sul, África Subsaariana Ocidental e Central e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde (pág. 44 e 45).
Como se previne?
A Febre Amarela pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser indicada a administração de uma vacina designada Stamaril (disponível exclusivamente em centros de vacinação internacional), em indivíduos entre 1 e 60 anos de idade, recomendada para viagens de qualquer duração para países endémicos (i.e.: grande parte da América do Sul e da costa ocidental da África Subsaariana). Existem países que exigem prova de realização desta vacina para autorizar a entrada ao viajante. Para saber quais, consulte a lista oficial da Organização Mundial de Saúde que encontra nesta ligação (países assinaladas como "Yes" na terceira coluna).
MALÁRIA
O que é?
A Malária ou Paludismo é uma doença parasitária causada por parasitas do género Plasmodium, que se transmitem através da picada de mosquitos infetados do género Anopheles. A doença pode provocar sintomas como febre, dores de cabeça, tremores, dores articulares, vómitos, anemia, coloração amarelada da pele e dos olhos, saída de sangue na urina e alterações psíquicas.
Onde existe?
O pode ser adquirido sobretudo na região da Amazónia e nos países da África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Malária, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação vespertina e noturna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser recomendada a toma de medicamentos antimaláricos ou antipalúdicos, prescritos de acordo com o destino e duração da viagem, bem como com as características do viajante. Estes constituem uma importante forma de prevenção, mas não dispensam a utilização de repelentes e redes mosquiteiras. Se indicados, a sua toma deve iniciar-se uma a duas semanas antes da viagem, e manter-se durante uma a quatro semanas após o regresso, consoante o medicamento específico prescrito.
A Malária ou Paludismo é uma doença parasitária causada por parasitas do género Plasmodium, que se transmitem através da picada de mosquitos infetados do género Anopheles. A doença pode provocar sintomas como febre, dores de cabeça, tremores, dores articulares, vómitos, anemia, coloração amarelada da pele e dos olhos, saída de sangue na urina e alterações psíquicas.
Onde existe?
O pode ser adquirido sobretudo na região da Amazónia e nos países da África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Malária, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação vespertina e noturna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Pode ainda ser recomendada a toma de medicamentos antimaláricos ou antipalúdicos, prescritos de acordo com o destino e duração da viagem, bem como com as características do viajante. Estes constituem uma importante forma de prevenção, mas não dispensam a utilização de repelentes e redes mosquiteiras. Se indicados, a sua toma deve iniciar-se uma a duas semanas antes da viagem, e manter-se durante uma a quatro semanas após o regresso, consoante o medicamento específico prescrito.
Nilo Ocidental
O que é?
A doença por Vírus do Nilo Ocidental é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Culex. É uma doença maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como arrepios, febre, diarreia, dores articulares e musculares, 2 a 6 dias após a picada, podendo ainda originar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), culminando em morte.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da América do Norte, Mediterrâneo, África Oriental e Austral e Médio Oriente. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
Como se previne?
Não existe vacina contra o Vírus do Nilo Ocidental, mas este pode ser prevenido através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página).
A doença por Vírus do Nilo Ocidental é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Culex. É uma doença maioritariamente assintomática, mas pode provocar sintomas como arrepios, febre, diarreia, dores articulares e musculares, 2 a 6 dias após a picada, podendo ainda originar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), culminando em morte.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da América do Norte, Mediterrâneo, África Oriental e Austral e Médio Oriente. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
Como se previne?
Não existe vacina contra o Vírus do Nilo Ocidental, mas este pode ser prevenido através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página).
ZIKA
O que é?
A doença por vírus Zika é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes ou através de relações sexuais com pessoas infetadas. A doença pode provocar sintomas como febre, dores de cabeça e dores articulares, conjuntivite, vermelhidão e prurido cutâneo, que têm início dois a sete dias após a picada do mosquito. Em mulheres grávidas infetadas o vírus pode induzir mal-formações congénitas no feto, como a microcefalia.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
Como se previne?
Não existe vacina contra a doença por vírus Zika, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Adicionalmente, recomenda-se protelar o início de uma eventual gravidez para 2 meses após a estadia em local endémico para vírus Zika. Mulheres grávidas deverão equacionar de todo a não realização da viagem e consultar o seu médico obstetra. Os indivíduos do sexo masculino deverão utilizar preservativo nas relações sexuais até 3 meses após a viagem para local endémico de doença por vírus Zika, alargando este período para 6 meses no caso de terem uma febre inexplicável e erupção cutânea nos 28 dias subsequentes à viagem, ou para 2 anos no caso de terem antecedentes de imunodepressão causada por doença ou por tratamento médico.
A doença por vírus Zika é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de mosquitos infetados do género Aedes ou através de relações sexuais com pessoas infetadas. A doença pode provocar sintomas como febre, dores de cabeça e dores articulares, conjuntivite, vermelhidão e prurido cutâneo, que têm início dois a sete dias após a picada do mosquito. Em mulheres grávidas infetadas o vírus pode induzir mal-formações congénitas no feto, como a microcefalia.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países das Caraíbas, América Central e do Sul, África Subsaariana e Sudeste Asiático. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
Como se previne?
Não existe vacina contra a doença por vírus Zika, mas esta pode ser prevenida através de medidas de proteção contra a picada de mosquitos, tais como a aplicação diurna regular de repelente, a utilização de vestuário com mangas e calças compridas, a utilização de redes mosquiteiras nas janelas e/ou camas, e o escoamento das águas paradas de vasos, jarros latas e charcos nas proximidades das habitações (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página). Adicionalmente, recomenda-se protelar o início de uma eventual gravidez para 2 meses após a estadia em local endémico para vírus Zika. Mulheres grávidas deverão equacionar de todo a não realização da viagem e consultar o seu médico obstetra. Os indivíduos do sexo masculino deverão utilizar preservativo nas relações sexuais até 3 meses após a viagem para local endémico de doença por vírus Zika, alargando este período para 6 meses no caso de terem uma febre inexplicável e erupção cutânea nos 28 dias subsequentes à viagem, ou para 2 anos no caso de terem antecedentes de imunodepressão causada por doença ou por tratamento médico.
doenças transmitidas por outros animais
CORONAVIRUS MERS-COV
O que é?
A Síndrome Respiratória do Médio Oriente é uma doença respiratória causada pelo vírus MERS-CoV (do anglo-saxónico Middle East Respiratory Syndrome Coronavirus), que se transmite através do contacto com camelos e produtos derivados como leite ou carne de camelo, bem como através do contacto com indivíduos afetados. A doença pode provocar sintomas como febre, tosse e dificuldade respiratória.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da península Arábica. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Síndrome Respiratória do Médio Oriente, mas esta pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias como evitar o contacto com indivíduos com casos confirmados da doença; evitar o contacto próximo com camelos e produtos animais crus ou mal cozinhados, nomeadamente de leite, carne ou outros produtos de camelo; e lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de base alcoólica, antes e depois de tocar nestes animais.
A Síndrome Respiratória do Médio Oriente é uma doença respiratória causada pelo vírus MERS-CoV (do anglo-saxónico Middle East Respiratory Syndrome Coronavirus), que se transmite através do contacto com camelos e produtos derivados como leite ou carne de camelo, bem como através do contacto com indivíduos afetados. A doença pode provocar sintomas como febre, tosse e dificuldade respiratória.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo nos países da península Arábica. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
Não existe vacina contra a Síndrome Respiratória do Médio Oriente, mas esta pode ser prevenida através de medidas higio-sanitárias como evitar o contacto com indivíduos com casos confirmados da doença; evitar o contacto próximo com camelos e produtos animais crus ou mal cozinhados, nomeadamente de leite, carne ou outros produtos de camelo; e lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de base alcoólica, antes e depois de tocar nestes animais.
ENCEFALITE DA CARRAÇA
O que é?
A Encefalite da Carraça é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de carraças infetadas do género Ixodes. A doença pode provocar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), com sintomas como febre, dores de cabeça e rigidez da nuca.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo em países eurasiáticos. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado do National Travel Health Network and Centre do Reino Unido.
Como se previne?
A Encefalite da Carraça pode ser prevenida através de medidas preventivas higio-sanitários (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e ainda pela administração de uma vacina designada FSME-IMMUN (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viagens de duração superior a três semanas, durante os meses de Verão, para as florestas da Europa Central, Balcãs e Rússia.
A Encefalite da Carraça é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da picada de carraças infetadas do género Ixodes. A doença pode provocar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite) ou das membranas que revestem o cérebro (i.e. meningite), com sintomas como febre, dores de cabeça e rigidez da nuca.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida sobretudo em países eurasiáticos. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado do National Travel Health Network and Centre do Reino Unido.
Como se previne?
A Encefalite da Carraça pode ser prevenida através de medidas preventivas higio-sanitários (ver vídeo de aconselhamento no topo desta página) e ainda pela administração de uma vacina designada FSME-IMMUN (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viagens de duração superior a três semanas, durante os meses de Verão, para as florestas da Europa Central, Balcãs e Rússia.
RAIVA
O que é?
A Raiva é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da mordedura de mamíferos domésticos ou selvagens (e.g.: cães, gatos, morcegos, macados e roedores). A doença pode provocar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite), com sintomas como febre, dores de cabeça e convulsões.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em praticamente todos os países e todos os continentes, com poucas exceções. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Raiva pode ser prevenida evitando o contacto com animais que possam ferir ou morder, e pela administração de uma vacina designada Rabipur (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes com risco aumentado por exposição profissional à mordedura de animais, tais como veterinários, biólogos e tratadores. Os restantes viajantes deverão adotar medidas básicas de proteção, evitando o contacto com animais selvagens que os possam ferir ou morder. No caso improvável de mordedura, deverão procurar o centro de Saúde ou hospital mais próximo.
A Raiva é uma doença causada pelo vírus do mesmo nome, que se transmite através da mordedura de mamíferos domésticos ou selvagens (e.g.: cães, gatos, morcegos, macados e roedores). A doença pode provocar um quadro de inflamação do cérebro (i.e. encefalite), com sintomas como febre, dores de cabeça e convulsões.
Onde existe?
A infeção pode ser adquirida em praticamente todos os países e todos os continentes, com poucas exceções. Consulte nesta hiperligação o mapa de distribuição geográfica da doença mais atualizado da Organização Mundial de Saúde.
Como se previne?
A Raiva pode ser prevenida evitando o contacto com animais que possam ferir ou morder, e pela administração de uma vacina designada Rabipur (à venda em farmácias). Esta vacina é recomendada para viajantes com risco aumentado por exposição profissional à mordedura de animais, tais como veterinários, biólogos e tratadores. Os restantes viajantes deverão adotar medidas básicas de proteção, evitando o contacto com animais selvagens que os possam ferir ou morder. No caso improvável de mordedura, deverão procurar o centro de Saúde ou hospital mais próximo.
Ficha técnica
Autoria: Dr. Diogo Medina.
Revisão: Dr. Afonso Caires, Dr. João Sá Monteiro, Dr.ª Sofia F Ribeiro.
Fontes: Organização Mundial de Saúde (OMS), Direção-Geral da Saúde (DGS), Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Mayo Clinic.
Data de criação: 10 de abril de 2015.
Data de última alteração: 16 de agosto de 2023.